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sexta-feira, 18 de março de 2011
SIRIEMA ARISCA
Este casal de siriemas deu muito trabalho para capturar em foto. A capacidade visual delas é fantástica! Apesar de camuflado, viram o meu movimento para regular a máquina e aí..... já era. Fui denunciado pelos meus movimentos.... Eu estava em um morro adjacente e tive que utilizar do zoom de 25 X da Canon para pegá-las. Mas valeu a pena.
quarta-feira, 16 de março de 2011
ABELHAS JATAÍ EM UM TRONCO DE ÁRVORE
Essas abelhinhas eu encontrei enquanto caminhava na borda da mata. A árvore estava localizada de fora da borda. São criaturinhas delicadas e inofensívas... tão inofensívas que não tem nem ferrão para se defenderem. E fabricam um mel delicioso e caro, pois produzem pouco em relação as suas primas européias ou africanas. Fiquei alí de frente a elas um eito de hora admirando-as. Nada paga esses momentos! Que paz!
UM GRAVETO COM LÍQUEM NO CHÃO ÚMIDO:
Assim é a natureza criada por Deus..... o graveto morto no chão - servindo de hospedagem e alimento para o líquem....
ISTO É QUE É CUPIMZEIRO!
UM FORMIGUEIRO PERSEVERANTE
As formigas sempre me causaram muita admiração. São exemplos de uma mente coletiva e perseverânça com trabalho diante da adversidade. Notem a foto. Por que a borda deste formigueiro é alta? É para que, ao chover, as águas não adentrem ao interior do formigueiro. Achei fantástico.
CAPTURADOS EM FOTOS
PEGADAS DE UM VEADO CATINGUEIRO - Quando vemos pegadas e sinais de bichos do mato, a empolgação aumenta. Precisamos ficar alertas para alguma aparição repentina. Eles podem estar por aí. Bão demais, sô!
EITA TRÊM BÃO DEMAIS CAMINHAR NO MATO, SÔ!
Caminhar, andar no mato, sentir o cheiro forte das folhas mortas misturada com o cheiro do chão molhado, me dá muito prazer. Olha, respeito os urbanos que adoram asfalto, chiclete e coca-cola, viverem enclausurados em "apertamentos" empilhados de gente na então chamada "civilização" moderna, mas não troco por nada a natureza criada pelo Eterno! Quando o homem foi criado - foi colocado em um jardim, chamado então de Jardim do Éden. Então está no meu DNA aquela coisa que bule com o espírito da gente quando vai chegando maio, junho, as chuvas já pararam e vai dando uma agonia de "romper a cabeceira", de "picar a mula", enfim, de achar um mato rapinho porque senão (plagiando o saudoso escritor Carmo Bernardes) eu morro com a cabeça virada para as minhas querências que nem boi carreiro.
E é o que já está acontecendo comingo no momento. Hoje, 16/03/2011 e a invernada úmida aqui no solo de Goiás está sendo mais forte do que nos anos passados. O sol mal dá bom-dia. Não vejo a hora de maio chegar. As chuvas de março estão já deixando meus ossos úmidos. Já estou precisando de ventos mais secos para enxugar a alma. Êita trêm bão demais da conta caminhar no mato, sô!!!
segunda-feira, 14 de março de 2011
Na boca da Mata
O capim ainda estava molhado e, alí, na boca da mata, o chão se mostrava barrento nas partes mais desprovidas de capim. Fomos entrando ouvindo um pássaro aqui, outro acolá. Ao longe, na baixada às minhas costas, uma siriema cantava.
sexta-feira, 11 de março de 2011
OVOS DE ROLINHA
Foto de um ninho de rolinhas de autoria do meu parceiro de trilha, o Suélio Francisco. A sua percepção e capacidade de capturar imagens da natureza me fez solicitá-lo a cessão desta foto para este blog. Parabéns Suélio. Quando quiser, terá sempre um lugar aqui no blog!
sexta-feira, 4 de março de 2011
GOSTEI DEMAIS
Uma dos melhores desenhos que já vi na web: um jaguar bebendo água, enquanto um raio do luar vaza a copa das árvores na mata fechada. Simplesmente fantástico. Parabéns ao autor (http://www.layoutsparks.com/).
ANDORINHA TESOURA BASTANTE ESQUIVA
Esta Andorinha Tesoura estava muito esquiva e terminantemente contra a tirar uma foto. Levei uns 10 minutos para tirar essa foto. Ela simplesmente não parava quieta. Mas, venci eu e mesmo assim ela só aceitou a foto com ressalvas: meio escondida na folhagem. A foto foi tirada quando eu pegava a estrada, saindo pelo curral dos fundos da fazenda Esmeralda, município de Bela Vista, em Goiás.
quinta-feira, 3 de março de 2011
O GAVIÃO
O tempo estava ficando ruim, nuvens negras se ajuntavam no céu e mesmo assim me dispus a pegar a trilha. A matinha estava perto e resolvi enfrentar o tempo. Não deu outra: a meio caminho da boca da mata, começou a chuviscar. Apressei o passo e me instalei abaixo de uma figueira até a chuvinha fina passar. Cobri a máquina digital com o meu casaco camuflado e a resguardei da umidade. Mesmo assim o tempo estava muito úmido.
Fui subindo uma trilha ainda úmida da chuvinha fina criada por enxurradas de anos e anos a descer a serra em tempos de chuva pesada. Como o tempo das águas estava apenas começando, o chão estava só úmido. A sua cor estava meio negra pois, na última seca, a queimada subiu a serra deixando chão e galhos das árvores de cerrado esturricadas.
O cheiro do ar, cheiro de chão molhado de chuva, me embriagava. O sol, ainda tímido, se escondia por detrás das espessas nuvens. Resolvi sair da mata por um instante para ver um gavião que pousava em uma árvore perto. Era um casal. Mas como estavam pousados em árvores diferentes, fixei minha atenção somente em um deles. Depois fiquei sabendo ser da espécie I.Pumblea. Majestoso e altivo, olhava em derredor. Como estava sem um tripé ou mesmo um monopé, tive que tomar todas as precauções para não trepidar ou tremer e tirar a foto. A roupa camuflada me ajudou bastante pois ele não se importou com a minha presença. Cheguei até mesmo no tronco da árvore em que ele se encontrava e bati algumas fotos.
A emoção sempre nos acompanha quando estamos diante de tão bela criatura. Exaltei o Criador naquele momento e segui em frente.
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