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quinta-feira, 27 de outubro de 2011

FÊMEA DE CURIÓ



Fêmea de Curió fotografada no seu ambiente natural. Ela estava descansando em uma moita de "assa-peixe". Belo exemplar fotografado agora em outubro, antes das chuvas. Interessante que achei a sua plumagem um pouco mais clara do que normalmente se vê em cativeiro. Provavelmente aqui no cerrado do Centro-Oeste, essa padronagem seja mais útil a ela.
NOTA: em matéria de pássaros, sou novato na observação e fotografia, sendo este o meu primeiro blog que posto foto de aves. Caso algum colega "entendido" notar que fiz a referência errada, por favor, me corrija.

sexta-feira, 21 de outubro de 2011

HUMILDE.... MAS BELA


Caminhando no mato, cheguei a beira de um córrego de águas mansas. Me deparei com esta pequenininha flor que, na sua humildade e pequenez me chamou a atenção. Foi um momento de graça que ela me transmitiu. Dei glória a Deus! 

quinta-feira, 20 de outubro de 2011

O BARRO ESTAVA MUITO MOLHADO


Essa casa de João-de-Barro me chamou a atenção porque havia muita lambança na árvore, com barro escorrendo abaixo (embora já tenha secado). Notem que ela está praticamente "descolada" do galho e ficou um pouco baixa, no topo. Não sei se foi utilizada mesmo assim, mas a conclusão que cheguei é que o "joãozinho" ou não tinha muita experiência ou o tempo estava muito chuvoso e ele resolveu fazer a casinha mesmo assim. De qualquer forma lá está ela.....

segunda-feira, 17 de outubro de 2011

A ANTA E A SUCURI


Olá amigos do blog! De vez em quando eu faço uma pausa nas fotos e coloco um causo que, por um desses acasos da vida, eu encontro por aí. Esse causo achei interessante e decidi postar aqui para compartilhar com vocês. 

A ANTA E A SUCURI
De Casildo Ribeiro dos Santos.
Extraído do Jornal do Campo de “O Popular”, Dedo de Prosa. 23 a 29/09/2011


No distrito de Santo Antônio da Esperança, em Goiás, havia uma fazenda de propriedade do Seu Cherinho. Evidentemente esse não era o nome verdadeiro dele, mas, por estas bandas, a maioria das pessoas, não sei por qual razão, se faz conhecida pelo apelido e não pelo nome de batismo.

Aquela era uma época em que ainda havia muitos animais silvestres e peixes em abundância, vivendo felizes e se reproduzindo à vontade. E, num belo dia do mês de maio de mil novecentos e antigamente, lá pelas 5 horas da manhã, Seu Cherinho, após se levantar para mais um dia de labuta (que incluía ordenha manual de vacas) e ter tomado umas duas xícaras generosas de café, começou a escutar um barulho bem estranho lá pelas bandas da barra do córrego com o rio.

Encafifado e surpreso com o barulho logo cedo, ele decidiu ver o que seria aquela fuzarca. A distância devia ser coisa de uns 300 metros, adentrando no trieiro que as vacas construíram ao descer até o riacho para saciar a sede.

Quanto mais ele descia, mais o barulho parecia coisa de outro mundo, daqueles que ainda não se tinha ouvido falar e, muito menos, presenciado até o momento.

O homem era calejado, com seus 60 anos nas costas e, em todo esse tempo, já havia visto e ouvido muitas coisas, inclusive histórias de assombração, nego d’água, mula sem cabeça e outras.

Escondendo-se atrás das árvores, chegou a poucos metros do lugar de origem do barulho. Daquele ponto avistou uma sucuri enorme, que havia mordido o traseiro de uma anta também das grandes.

A briga estava armada.

A sucuri, como é do conhecimento de todos, é feita de músculos, usados para esmagar suas presas. O barulho e o amassadouro de urtigas, capins e pequenos paus provocava uma cena de tirar o chapéu, causando medo e estupefação.

A anda corria para frente até esticar a sucuri, fazendo com que essa afinasse o corpo para, depois, voltar à grossura normal, como se fosse uma borracha de estilingue.

Por fim, Seu Cherinho, depois de ficar uns minutos apreciando a briga, não agüentou mais e deu um grito para espantar os dois bichos:

- Ô, trem fei! Para cuísso sô!

A anta é um animal forte e, com o grito, se assustou mais ainda, colocando toda a força no intuito de escapar. Tanto fez que a sucuri  arrebentou ao meio, sem largar os dentes da bunda ou o rabo do pau, como era de se esperar.

A quem perguntasse, Seu Cherinho garantia que, até alguns meses depois do acontecido podia, se ficasse de tocaia por aqueles cantos de brejo e do riacho, ver a tal anta com o pedaço de sucuri pregado na bunda. Para quem duvidava, ele jurava, de pé junto, que a história era verdade verdadeira.
FIM

sexta-feira, 14 de outubro de 2011

O TICO-TICO REI

O TICO-TICO-REI, uma grata satisfação de vê-lo e fotografa-lo!

Essa criaturinha vermelha e de um topete à moda de pica-pau do topete vermelho, simplesmente pousou em um arbusto, alguns metros à minha frente e ali ficou sondando o ambiente. É claro que não perdi tempo e comecei a fotografá-lo. É uma ave da família Emberizidae.



Quase não se vê fotos dele com o topete levantado. Sempre o faz quando está cantando e quando está excitado. O seu olhar terno me cativou e sei que cativará os amigos deste blog.  Um autêntico morador do cerradão goiano!
ALERTA amigos! Ouvi semana passada, em noticiário da CBN, que o cerrado está sendo desmatado quatro vezes mais rápido do que a Amazônia! Nem precisa dizer que o nosso amiguinho aí pode perder o seu lugar de moradia, extinguindo-se nesta região de Goiás!