POÇÃO DO CÓRREGO

Essa piscina natural me surpreendeu pela sua beleza. Fiquei eito de hora admirando antes de voltar a caminhar no mato! Como a natureza, obra das mãos do Criador, é bela!

ABELHAS RAPINEIRAS

ABELHAS RAPINEIRAS

Às vezes, quando caminho no mato, me deparo sempre com algo diferente e inusitado. É o caso de uma colméia de abelhas rapineiras que encontrei. A entrada da colméia é constituída de um cachimbo longo, coisa de um palmo e meio de comprimento. A coisa me deixou impressionado, pois nunca havia me deparado com a colméia dessas criaturinhas. Ficam as fotos para apreciação.

PARTICIPAÇÃO ESPECIAL: PATURIS NA ÁRVORE

PARTICIPAÇÃO ESPECIAL
PATURIS NA ÁRVORE

Participação Especial do meu amigo Cristiano Gomes, cumpadi véio amante da natureza como eu, cujas fotos, algumas, já postei aqui no Blog anteriormente.
O que me chamou a atenção para essas fotos, foi justamente os Paturis estarem em cima de uma árvore, ou melhor, em uma árvore morta, já desgalhada e privada de folhas. O Cristiano foi muito feliz em capturá-los nessas fotos, pois quase todo fotógrafo somente tiram fotos deles nadando. Pois bem, estes aí, possivelmente, estavam assustados e aguardando o momento de voltar ao ninho. Suponho que seja um casal.
Parabéns Cristiano!

IMAGENS DOS MEUS CAMINHOS NO MATO

Amigos do Blog! Coloco aqui apenas algumas imagens do vejo quando estou caminhando no mato de cerrado. Acima, uma trilha que classifico como bela e que está cheia de cheiros e sons maravilhosos, coisas que nós, que moramos nos grandes centros populacionais, não temos chance de sentir e ouvir no dia-a-dia. Quanto mais ver! O Cacique Raoni (tribo Caiapó) disse certa vez que as aldeias dos brancos são muito barulhentas. E que, por isso, o branco era incapaz de ouvir o som de um grilo. PURA VERDADE! Vocês precisam sair um pouco das cidades e adentrar ao mato e, assim, usufruir dessa benção: o mato!

 Esta figueira me chamou a atenção de como, às vezes, o mato nos mostra que acontecimentos cruéis também lá acontecem. Na foto, vocês vêem como a árvore hospedeira foi sufocada pela Figueira. Talvez até já estivesse morta, pois não deu pra mim reconhecer que árvore era, a hospedeira.  Lei da Natureza.

Esta flor singela e humilde no chão do pasto ao lado da mata esboça a sua vontade de viver!

Pessoal, este sou eu. Um pouco cansado de andar, é claro. Mas.....

....logo encontrei uma cerca que cortava a trilha e pude tirar o "arreio" das costas e o chapéu e tomar um gole d'água. Nada melhor....

Depois de fotografar esta bela casca de cigarra, que jazia inerte na ponta desse galho, tomei o rumo de volta a civilização (não sem um pesar no coração).

CAPIVARAS PASSARAM POR AQUI

CAPIVARAS PASSARAM POR AQUI....(lembre-se sempre: clique nas imagens para ver ampliado)

Sempre que estou em minhas andanças pelo mato e, principalmente beira-rio, ou córrego, me deparo com sinais dos viventes das cercanias ou de animais visitantes. É o caso da capivara. O maior roedor do mundo está sempre presente em locais com pouca ou muita água. Quando a pressão do homem é grande, tornam-se notívagas e, de dia, o que você vê são ..... suas fezes. Quando o solo permite, as pegadas frescas são vistas também. É bom saber que ainda podemos encontrar sinais de capivaras por onde caminhamos no mato!

MICO ESTRELA, SEMPRE BEM-VINDOS!

O Mico Estrela é um dos primatas mais comuns aqui no Brasil. Estão em todas as áreas não desmatadas e até mesmo nas reservas urbanas. Sempre que encontro com eles em minhas caminhadas no mato, sinto que ainda há esperança para nós, que os desmatamentos, um dia irão cessar! (Quem dera!!!). Essa família das fotos, eu encontrei em uma matinha perto do pasto de um sítio aqui em Goiânia. O macho estava em uma árvore de parelho com um coqueiro e o filhote, ao lado da mãe no coqueiro. A face medrosa do filhote que captei compensou o passeio. Sempre bem-vindos essas criaturinhas de Deus!

FÊMEA DE CURIÓ

Fêmea de Curió fotografada no seu ambiente natural. Ela estava descansando em uma moita de "assa-peixe". Belo exemplar fotografado agora em outubro, antes das chuvas. Interessante que achei a sua plumagem um pouco mais clara do que normalmente se vê em cativeiro. Provavelmente aqui no cerrado do Centro-Oeste, essa padronagem seja mais útil a ela.
NOTA: em matéria de pássaros, sou novato na observação e fotografia, sendo este o meu primeiro blog que posto foto de aves. Caso algum colega "entendido" notar que fiz a referência errada, por favor, me corrija.

HUMILDE.... MAS BELA

Caminhando no mato, cheguei a beira de um córrego de águas mansas. Me deparei com esta pequenininha flor que, na sua humildade e pequenez me chamou a atenção. Foi um momento de graça que ela me transmitiu. Dei glória a Deus! 

O BARRO ESTAVA MUITO MOLHADO

Essa casa de João-de-Barro me chamou a atenção porque havia muita lambança na árvore, com barro escorrendo abaixo (embora já tenha secado). Notem que ela está praticamente "descolada" do galho e ficou um pouco baixa, no topo. Não sei se foi utilizada mesmo assim, mas a conclusão que cheguei é que o "joãozinho" ou não tinha muita experiência ou o tempo estava muito chuvoso e ele resolveu fazer a casinha mesmo assim. De qualquer forma lá está ela.....

A ANTA E A SUCURI

Olá amigos do blog! De vez em quando eu faço uma pausa nas fotos e coloco um causo que, por um desses acasos da vida, eu encontro por aí. Esse causo achei interessante e decidi postar aqui para compartilhar com vocês. 

A ANTA E A SUCURI

De Casildo Ribeiro dos Santos.

Extraído do Jornal do Campo de “O Popular”, Dedo de Prosa. 23 a 29/09/2011

No distrito de Santo Antônio da Esperança, em Goiás, havia uma fazenda de propriedade do Seu Cherinho. Evidentemente esse não era o nome verdadeiro dele, mas, por estas bandas, a maioria das pessoas, não sei por qual razão, se faz conhecida pelo apelido e não pelo nome de batismo.

Aquela era uma época em que ainda havia muitos animais silvestres e peixes em abundância, vivendo felizes e se reproduzindo à vontade. E, num belo dia do mês de maio de mil novecentos e antigamente, lá pelas 5 horas da manhã, Seu Cherinho, após se levantar para mais um dia de labuta (que incluía ordenha manual de vacas) e ter tomado umas duas xícaras generosas de café, começou a escutar um barulho bem estranho lá pelas bandas da barra do córrego com o rio.

Encafifado e surpreso com o barulho logo cedo, ele decidiu ver o que seria aquela fuzarca. A distância devia ser coisa de uns 300 metros, adentrando no trieiro que as vacas construíram ao descer até o riacho para saciar a sede.

Quanto mais ele descia, mais o barulho parecia coisa de outro mundo, daqueles que ainda não se tinha ouvido falar e, muito menos, presenciado até o momento.

O homem era calejado, com seus 60 anos nas costas e, em todo esse tempo, já havia visto e ouvido muitas coisas, inclusive histórias de assombração, nego d’água, mula sem cabeça e outras.

Escondendo-se atrás das árvores, chegou a poucos metros do lugar de origem do barulho. Daquele ponto avistou uma sucuri enorme, que havia mordido o traseiro de uma anta também das grandes.

A briga estava armada.

A sucuri, como é do conhecimento de todos, é feita de músculos, usados para esmagar suas presas. O barulho e o amassadouro de urtigas, capins e pequenos paus provocava uma cena de tirar o chapéu, causando medo e estupefação.

A anda corria para frente até esticar a sucuri, fazendo com que essa afinasse o corpo para, depois, voltar à grossura normal, como se fosse uma borracha de estilingue.

Por fim, Seu Cherinho, depois de ficar uns minutos apreciando a briga, não agüentou mais e deu um grito para espantar os dois bichos:

- Ô, trem fei! Para cuísso sô!

A anta é um animal forte e, com o grito, se assustou mais ainda, colocando toda a força no intuito de escapar. Tanto fez que a sucuri  arrebentou ao meio, sem largar os dentes da bunda ou o rabo do pau, como era de se esperar.

A quem perguntasse, Seu Cherinho garantia que, até alguns meses depois do acontecido podia, se ficasse de tocaia por aqueles cantos de brejo e do riacho, ver a tal anta com o pedaço de sucuri pregado na bunda. Para quem duvidava, ele jurava, de pé junto, que a história era verdade verdadeira.

FIM

O TICO-TICO REI

O TICO-TICO-REI, uma grata satisfação de vê-lo e fotografa-lo!

Essa criaturinha vermelha e de um topete à moda de pica-pau do topete vermelho, simplesmente pousou em um arbusto, alguns metros à minha frente e ali ficou sondando o ambiente. É claro que não perdi tempo e comecei a fotografá-lo. É uma ave da família Emberizidae.

Quase não se vê fotos dele com o topete levantado. Sempre o faz quando está cantando e quando está excitado. O seu olhar terno me cativou e sei que cativará os amigos deste blog.  Um autêntico morador do cerradão goiano!
ALERTA amigos! Ouvi semana passada, em noticiário da CBN, que o cerrado está sendo desmatado quatro vezes mais rápido do que a Amazônia! Nem precisa dizer que o nosso amiguinho aí pode perder o seu lugar de moradia, extinguindo-se nesta região de Goiás!

PICA-PAU CABEÇA AMARELA

É impressionante como os ipês aqui em Goiás estavam floridos quando capturei essas imagens! Os insetos são atraídos e os Pica-Paus aproveitam a época para se empanturrarem de insetos. Este aí ficava pacientemente, debaixo de um sol forte, de tocaia para ver se conseguia pegar um. Infelizmente, ele mudou de idéia ou não gostou de mim e alçou vôo em busca de melhores paragens..... Ficou em mim, uma gratidão enorme de poder levar sua imagem comigo e reparti-la com vocês!
Até a próxima!

JURITI GEMEDEIRA

JURITI GEMEDEIRA

Sempre que caminho no mato, me deparo com aquele som gemido, triste da Juriti Gemedeira. Tento localiza-la e aquela criaturinha dócil se faz mostrar. Daí é só enquadra-lo na minha máquina fotográfica e capturar sua imagem para a posteridade. Como é maravilhosa a criação de Deus! Tão meiga a Juriti! Tão indefesa e tão caçada! Esta, quando eu a enquadrava, ficou preocupada comigo, se eu era de bem ou não! Na dúvida, depois de algumas fotos, ela resolveu alçar vôo. Que Deus te acompanhe!

COTIA MACHO JOVEM

COTIA MACHO JOVEM

Não há prazer maior do que, caminhando no mato, bem de manhãzinha, deparar com um animal silvestre. Nesta época do ano, o mato tá muito seco e, como podem ver nas fotos, tem folha seca pra caramba no chão. Então, cada passo é um barulhão. Mas.... se você tomar cuidado, evitar os gravetos secos, caminhar bem devagarinho, três passos e para, escuta, e olha em volta, pode ser que o animal não perceba e você consiga visualizar, mais longe, alguma coisa. Aí é só ficar estático e aguardar mais um pouco. Se puder encostar em uma árvore próxima, melhor. Seu perfil será mesclado ao do tronco da árvore e aí, com uma boa máquina fotográfica e um bom zoom, irá desfrutar de boas fotos. Tente, e depois me fale.

AMOR DE MÃE

Amigos do Blog!
Recebi essa foto por e-mail, daqueles que vão circulando aí na Web! FIQUEI IMPRESSIONADO! QUE AMOR, QUE TERNURA, QUE MOMENTO INDESCRITÍVEL! O colega que conseguiu capturar essa jóia rara foi de uma felicidade muito grande! MEUS PARABÉNS A ELE! Pena não conhecer o autor, mas com a permissão antecipada que aqui peço a ele, eu coloco esta foto aqui no meu blog, pois quem sabe alguém que gosta de caçar aves, ao ver esta foto não se sensibilizará? Quem sabe se ao fixar seus olhos na foto o seu coração irá se enternecer e deixar de matar essas  lindas aves, criação de Deus?
É esse o ponto que aqui gostaria de lembrar aos caçadores: ao abater uma ave, é possível que o caçador vá deixar um ou dois ou mesmo três filhotes morrerem de fome ou frio! PENSEM NISTO!
Meu agradecimento ao autor, pois a foto me tocou tanto que enchi os olhos d'água! ESTA FOTO NÃO TEM PREÇO! Que Deus o abençoe meu amigo!

CHORA-CHUVA (monasa nigrifrons)

Um nome até importante para quem vive aqui no cerradão de Goiás, onde tirei essa foto. O sequidão que anda por aqui - em setembro - no Centro Oeste do Brasil não está pra brincadeiras. O nariz arde até a alma! Eu caminhava, desviando-me de cipós e folhas secas que cobriam o chão da mata, quando ele pousou logo ali.... perto de mim. É claro que eu não iria perder essa oportunidade e o enquadrei. Ao capturar sua imagem, eu fiquei a pensar como esse pássaro esteve tantas e tantas vezes marcando presença quando caminhava no mato de outras vezes quando eu ainda era cego e não tinha visão para essas coisas. Aquele olhinho terno que ele tem, contrastando com aquela cor alaranjada do bico marca sua fisionomia profundamente. Você já parou para REALMENTE observar um pássaro? Compre um bom binóculo (20 x no mínimo) e saia por aí observando. Você vai se surpreender, amigo! A maioria das pessoas nem sabe que eles estão lá esperando por nós! Bendito aquele que ama os pássaros!

NA TRILHA E MÁQUINA NA MÃO!

NA TRILHA e DE MÁQUINA NA MÃO!

Na trilha..... essa é a situação que gosto demais. De repente, saio da trilha e adentro à mata para capturar a  imagem de um pássaro ou outro animal silvestre. É como caçar.... caçar imagens! E muitas vezes o bicho não dá tempo de você fotografá-lo. Mas, quando consegue, você se sente vitorioso! Logo posto mais fotos aqui, amigos!

A FARTURA DE SEMENTES EM AGOSTO 2011

Não pude resistir. O chão estava repleto de sementinhas que os pássaros adoram. Este pássaro preto e essa rolinha caldo-de-feijão estavam se esbaldando. Essa visão me trouxe uma quietude plena em minha alma. Nenhum predador a vista e tudo estava calmo. Você não sabe como estava bom apreciar essas criaturinhas.

BEM-TE-VI PESCANDO

Esse Bem-Te-Vi jovem, estava tentando pescar peixinhos miúdos no córrego que passa debaixo dos bambus caídos..... Mas como todo jovem inexperiente, fez várias tentativas infrutíferas. Boa sorte da próxima vez, cumpadi!!!