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segunda-feira, 24 de dezembro de 2012

GAVIÃO E CRIA JOVEM

GAVIÃO E CRIA JOVEM


Bem, esta postagem poderia ser a continuação da anterior - mas não é. Capturei essas imagens em outro dia.
Uma fêmea de Gavião Carijó assentada em uma árvore seca em um final de tarde e seu filhote em uma torre de celular.
A fêmea estava de olho nas Rolinhas que, nessa hora do dia se assentam no telhado vizinho para se alimentarem de quirelas que o proprietário dá  a elas. Felizmente não presenciei nenhum ataque. Felizmente porque, embora seja a lei da vida, uns se alimentando de outros, não gostaria de presenciar o jantar.

 Um galho me rouba um visual melhor do Gavião Carijá fêmea

Encabulo como torcem o pescoço para enxergar melhor....

A volta completa da cabeça!

Uma arrumadinha nas penas!

Olhar atento e firme!

A quantidade de dejetos denuncia a preferência do galho para observação rotineira.

O vento estava forte neste dia. As penas custavam a ficar no lugar.

Esse olhar matador é terrível!

Aqui o filhote, que não cessava de piar, de vez em quando olhava para a mãe na árvore.

O jeito é esperar pela comida, né?

Uma olhada pela redondeza!

Outra olhadela pela redondeza.

Aqui ele me percebeu. Até achei que iria alçar voo.

Mas resolveu ficar.....

Indiferentes ao perigo, as rolinhas aguardavam a hora do jantar. Quirela de milho.

Este avião passou a grande altura, me chamando a atenção. O jeito foi fotografá-lo. Somente no zoom da máquina (80X) é que pude discernir sua silhueta.

 Estes passarinhos avisaram às rolinhas o perigo que corriam. Mas não foram ouvidos. Voaram embora.

segunda-feira, 10 de dezembro de 2012

GAVIÃO CARIJÓ DEIXA CAIR A PRESA

GAVIÃO CARIJÓ DEIXA CAIR A PRESA

Caminhando no mato, desta vez no "mato" da cidade, a tal "selva de pedra", ou melhor, concreto e asfalto, me deparei com um jovem gavião carijó piando muito e olhando para baixo. Procuro em derredor e encontro, logo abaixo dele, um filhote de pombo carcomido, sem a cabeça. Eis a razão do porquê da piação que nunca acabava: ele deixou cair no chão o seu almoço.

É a lei da selva e todos, respeitadas as suas preferências, ditadas pelo Eterno Deus, tem que comer para sobreviver. O filhotão de gavião carijó estava frustrado por deixar cair ao chão tão deliciosa presa que a sua mãe lhe levou. Procuro por ela e a vejo mais longe, no teto de um prédio. Tento fotografá-la, mas, por falta de sorte, antes que a pudesse focalizar na máquina, ela alçou vôo em busca de uma nova presa para o seu filhote.

Foi pura sorte conseguir flagrar o filhotão ali na copa da árvore Acácia. Eles são muito discretos e ficam em locais altos e distantes do olhar humano. Muitas vezes, nas tardes, ao pôr-do-sol , você só ouve os piados deles, não conseguindo localizá-los.





Às vezes eu os vejo nas antenas de repetidoras de celulares ou mesmo de mangueiras ali perto de casa.



As fotos acima, da mesma espécie de gavião (Gavião Carijó Rupornis magnirostris [Gmelin, 1788]), foram colhidas a uma distância considerável graças a lente da minha máquina, no topo dos 500 mm.